De acordo com a Abecs a Black Friday desse ano movimentar mais de R$15 bilhões. Excelente notícia para o varejo, né?
Não necessariamente.
Não há nada mais irracional que criar toda uma campanha de marketing com condições especiais eventualmente pagando mais caro por cliques pela alta concorrência para adquirir clientes pouco fiéis e muito sensíveis a preço.
De uma forma geral a Black Friday não passa da herança de uma época em que a capacidade analítica das empresas era bem limitada.
Mas então, o que fazer? Há algumas possibilidades:
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Você pode simplesmente não entrar na onda da Black Friday. Empresas como REI e Patagônia fazem justamente isso. Uma versão melhorada dessa estratégia é usar algum motivo nobre (meio-ambiente, consumismo, etc) para ficar fora deste mau negócio.
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Tenha uma visão de curto prazo. Sua Black Friday pode ser feita de forma oportunista e sem nenhuma visão de futuro ou de criação de relacionamento.
Fez uma análise da última blackfriday e constatou que valeu a pena? Use o momento para desovar o seu estoque antigo, não dê promoções absurdas e nem faça investimentos exagerados em marketing.
- Tenha uma visão de longo prazo. Crie uma estratégia que seja baseada em dar condições especiais para… clientes que sejam especiais.
Que tal dar descontos apenas para quem tem um perfil diferenciado para o seu negócio? Ou pelo menos dar um horário para atendimento exclusivo destes clientes?
Black Friday no sentido convencional pode não fazer o menor sentido para o crescimento de longo prazo do seu negócio. Isso já é algo mais que provado.
Quer fazer uma Black Friday mesmo assim? Não há nada demais nisso.
Sua loja, suas regras. Mas então crie um plano que realmente tenha lógica, seja ele voltado para os seus melhores ou para os seus piores clientes.
Como foi sua experiência nas Blackfridays que fez? Fará esse ano? Qual será a estratégia? Compartilhe com nossa comunidade!